Em meio ao revés sofrido pelo governo na Câmara dos Deputados com a retirada da Medida Provisória (MP) do IOF da pauta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, resgata uma ação relacionada à desoneração, visando mitigar o impacto da derrota.
A estratégia surge como uma alternativa para compensar a perda de receita que o governo enfrentará após a decisão do Congresso. A manobra de Zanin, portanto, busca reequilibrar as contas públicas e demonstrar uma reação do Executivo frente ao resultado desfavorável no Legislativo.
A ação em questão, mantida em sigilo quanto aos detalhes específicos, está sendo vista como um “plano B” crucial para o governo. “Estamos avaliando todas as opções para garantir a estabilidade fiscal do país”, declarou um assessor do Palácio do Planalto, que preferiu não se identificar.
A expectativa é que a ação da desoneração, agora impulsionada por Zanin, possa gerar recursos suficientes para atenuar o efeito da rejeição da MP do IOF. A articulação revela a crescente tensão entre os poderes e a busca por alternativas em um cenário político desafiador.
Analistas políticos apontam que essa movimentação sinaliza uma possível judicialização da questão fiscal, com o STF ganhando protagonismo nas decisões econômicas. Resta saber se a manobra de Zanin será suficiente para contornar o revés no Congresso e garantir a saúde financeira do governo.