Defender a vida sempre foi a minha missão. Não se trata de um discurso recente nem de uma posição adotada por conveniência política. É um princípio que orienta a minha trajetória pública e pessoal há décadas.
Na última quarta-feira (8), participei, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, de uma audiência pública com o tema “Direitos humanos fundamentais, com foco no direito à vida, à liberdade, à propriedade e à segurança”, com especial atenção à proteção dos direitos do nascituro.
Providencialmente, o dia 8 de outubro é também o Dia do Nascituro, data em que se celebra aquele que ainda vai nascer. Do latim nasciturus, o termo designa juridicamente o ser humano concebido, mas ainda não nascido.
Quem acompanha o meu trabalho sabe o quanto essa pauta é central na minha atuação. Em todas as oportunidades, tenho combatido as tentativas de legalização do aborto no Brasil. E, em cada uma dessas discussões, mantive-me firme na defesa da vida desde a concepção, porque acredito que esse é o primeiro e mais sagrado dos direitos humanos. Sem o direito de nascer, nenhum outro direito pode existir.
Ao longo da minha vida pública, apresentei e apoiei projetos de lei que fortalecem a proteção ao nascituro, valorizam a maternidade e garantem o acompanhamento de gestantes em situação de vulnerabilidade.
Essas iniciativas reafirmam meu compromisso com a ideia de que o Estado deve proteger a vida em todas as suas etapas, da concepção à velhice, e não promover políticas que a interrompam.
Costumo dizer que minha posição política se resume a um gesto simples. Quando me perguntam a diferença entre direita e esquerda, eu respondo mostrando o símbolo do útero: é nele que tudo começa. Sou um homem de direita, conservador, porque acredito na vida e defendo que cada ser humano concebido merece nascer. A partir desse ponto, todas as outras pautas se organizam. Quem defende a vida está de um lado; quem defende ou aplaude o aborto, a morte de inocentes, está do outro.
Essa é uma discussão moral, espiritual e civilizatória. Um país que perde o respeito pela vida em sua origem, perde a honra por tudo o mais.
Por isso, deixo um alerta: em 2026, o eleitor brasileiro precisa estar antenado a quem apoia a cultura da morte. Não importa o cargo, Senado, Câmara, Governo do Estado ou Presidência da República, quem defende o aborto não pode representar um povo que acredita em Deus, na família e na vida.
Até porque, o Brasil só mudará quando o Parlamento for composto por homens e mulheres comprometidos com a verdade, com a justiça e, acima de tudo, com a vida.
E, enquanto eu tiver voz, continuarei levantando essa bandeira. Porque defender o nascituro é defender o futuro. A vida é o maior de todos os direitos humanos e essa sempre foi, e sempre será, a minha missão.
Senador Magno Malta – https://pleno.news/opiniao/magno-malta/vida-quem-da-e-deus.html