O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu uma calorosa recepção no Knesset, o parlamento israelense, nesta segunda-feira, onde proferiu um discurso marcante. Trump celebrou o recente acordo de paz que pôs fim ao conflito em Gaza, descrevendo o momento como “o fim da era do terror e da morte”. A visita coincidiu com a libertação de vinte reféns israelenses, sequestrados durante os ataques terroristas do Hamas.
Durante seu discurso, Trump não poupou elogios ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, destacando sua “grande coragem e patriotismo”. Em um tom mais descontraído, Trump brincou, dizendo que Netanyahu “não é a pessoa mais fácil de lidar, mas é isso que o torna grande”. Surpreendendo a audiência, o presidente americano aconselhou Netanyahu a ser “mais simpático”, argumentando que Israel “não está mais em guerra”.
Antes do discurso de Trump, Netanyahu expressou sua gratidão pelos esforços do líder americano na busca pela paz. “Nunca vi ninguém mover o mundo tão rapidamente, tão decisivamente, tão resolutamente quanto nosso amigo Donald Trump”, afirmou o primeiro-ministro. Netanyahu acrescentou que os inimigos de Israel agora compreendem o quão “poderosa e determinada” a nação é, e que o ataque de 7 de outubro foi um “erro catastrófico”.
Em um aceno a futuras negociações diplomáticas, Trump agradeceu às nações do mundo árabe e muçulmano que se uniram para pressionar o Hamas. O presidente americano também mencionou o Irã, expressando o desejo de um possível acordo de paz com o país persa. “Sabe o que seria ótimo? Se pudéssemos fazer um acordo de paz com eles”, disse Trump, sugerindo que o Irã pode estar “cansado” de conflitos.
Em um gesto controverso, Trump pediu publicamente ao presidente de Israel, Isaac Herzog, que conceda perdão a Netanyahu, que enfrenta acusações de suborno, fraude e quebra de confiança. “Quem diabos se importa com essas acusações?”, questionou o presidente americano, minimizando a importância das acusações contra o primeiro-ministro israelense. Trump segue agora para Sharm el-Sheikh, no Egito, onde presidirá uma cúpula internacional pela paz.
Fonte: http://jovempan.com.br