Uma família no Reino Unido enfrenta uma dor inimaginável após a morte de uma mãe, Jennifer Cahill, de 34 anos, e sua recém-nascida, Agnes, poucas horas após o parto domiciliar. O caso está sendo investigado, e o pai, Rob Cahill, compareceu a uma audiência nesta segunda-feira (13) para prestar esclarecimentos.
Agnes Cahill nasceu em 3 de junho de 2024, em Prestwich, Reino Unido. De acordo com o relato do pai, a recém-nascida apresentou dificuldades logo após o parto. “A menina nasceu inconsciente por volta das 6h da manhã”, afirmou Rob Cahill, que relatou que a parteira presente não conseguiu reanimá-la, o que o levou a acionar os serviços de emergência.
Rob Cahill levou a filha ao hospital, mas, infelizmente, Agnes não resistiu. Poucas horas depois, ele foi informado de que sua esposa, Jennifer, também havia sido encaminhada à unidade de saúde devido a complicações decorrentes do parto em casa. Quatro dias depois, Jennifer também faleceu, aumentando a tragédia familiar.
Durante a audiência, uma médica do hospital declarou que o parto domiciliar era “fora de orientação” e “contra o conselho médico”, especialmente considerando o histórico de Jennifer. Em 2021, no nascimento de seu primeiro filho, Rudy, ela sofreu uma hemorragia pós-parto e perdeu uma quantidade significativa de sangue, além de ter sofrido uma laceração grave.
A situação se agrava ao considerar que Jennifer era portadora de estreptococo do grupo B, uma condição que pode ser transmitida ao bebê durante o parto, levando a complicações como meningite. Rudy, o primeiro filho do casal, desenvolveu sepse após o nascimento. Rob Cahill alega que as contraindicações ao parto domiciliar não foram devidamente comunicadas ao casal.
Fonte: http://ric.com.br
