Uma acusada de envolvimento nos eventos de 8 de janeiro teve sua liberdade concedida por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ré, identificada como apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro, estava presa preventivamente sob a acusação de participação nos atos de vandalismo em Brasília.
A decisão de Moraes considerou a primariedade da acusada, ou seja, a ausência de antecedentes criminais. Além disso, pesou na decisão o fato de a mulher ter um nódulo na mama, condição que exigiria acompanhamento médico adequado, possivelmente comprometido durante a detenção.
“A situação da ré, somada à sua primariedade, justificam a revogação da prisão preventiva”, afirmou um assessor do STF sob condição de anonimato, reiterando a complexidade em equilibrar a justiça com as condições individuais dos acusados.
A defesa da acusada comemorou a decisão, argumentando que a prisão preventiva era desproporcional às circunstâncias do caso. A expectativa é que a ré responda ao processo em liberdade, cumprindo as medidas cautelares que forem determinadas pela Justiça. O caso reacende o debate sobre a proporcionalidade das prisões preventivas relacionadas aos eventos de 8 de janeiro.
