EUA Aumentam Pressão Sobre Maduro com Desdobramento Militar no Caribe

Os Estados Unidos intensificaram sua presença militar no Caribe, em uma demonstração de força que tem como alvo o regime de Nicolás Maduro na Venezuela. A movimentação, que inclui o deslocamento de mais de 10 mil soldados americanos para bases próximas a Porto Rico e à costa venezuelana, surge em meio a crescentes tensões geopolíticas na região. A operação, segundo fontes da Fox News, faz parte de uma estratégia mais ampla do governo americano para neutralizar a influência de Rússia e China na América Latina e combater o narcotráfico.

Bombardeiros B-52 foram avistados sobrevoando áreas próximas ao litoral venezuelano, juntamente com helicópteros de operações especiais. A presença de unidades de elite como a Delta Force, Navy SEALs e Green Berets sugere uma capacidade de resposta rápida e eficaz para diversas situações, desde missões de infiltração até a neutralização de alvos estratégicos. A presença do navio MV Ocean Trader, conhecido como “fantasma”, reforça a capacidade de operações furtivas e apoio logístico a forças especiais.

Atualmente, cerca de 10% do poder naval dos EUA está posicionado na região do Caribe. A frota inclui destróieres, submarinos, caças F-35 e plataformas submersas para vigilância. As forças navais também estão engajadas no bloqueio e destruição de embarcações ligadas ao tráfico de cocaína, intensificando a pressão sobre o regime venezuelano.

O governo Trump dobrou a recompensa pela captura de Nicolás Maduro, elevando-a para US$ 50 milhões. Washington acusa o regime venezuelano de envolvimento em narcotráfico internacional e apoio a grupos armados. Segundo interlocutores de Washington, o ditador teria oferecido acesso preferencial aos recursos minerais e petrolíferos da Venezuela em troca do fim das sanções e do rompimento com Moscou e Pequim, oferta que foi rejeitada por Trump e pelo senador Marco Rubio.

A mobilização militar no Caribe reacende discussões sobre a Doutrina Monroe, que historicamente define a América Latina como área de influência exclusiva dos EUA. A Casa Branca justifica a operação como uma medida defensiva e de combate ao narcotráfico, negando intenções de invasão. Em contrapartida, o regime de Maduro classifica as ações americanas como “provocação militar” e denunciou o caso no Conselho de Segurança da ONU, solicitando reconhecimento como “violação da soberania venezuelana”.

Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br

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