Uma operação audaciosa, envolvendo um agente federal dos Estados Unidos, visava a captura do presidente venezuelano Nicolás Maduro. Segundo informações da Associated Press (AP), o plano envolvia a cooptação do piloto-chefe da aeronave presidencial venezuelana, com o objetivo de desviar a rota e entregar Maduro às autoridades americanas.
O agente, identificado como Edwin Lopez, teria iniciado a arriscada manobra em abril de 2024. Um informante o alertou sobre a presença de dois aviões utilizados por Maduro para manutenção no Aeroporto Executivo La Isabela, em Santo Domingo, na República Dominicana. A partir dessa informação, Lopez arquitetou uma estratégia para abordar o piloto pessoal do líder venezuelano.
Em vez de empreender um rastreamento prolongado das aeronaves, Lopez optou por uma abordagem direta, buscando persuadir o piloto Bitner Villegas a colaborar. Villegas, coronel da Força Aérea Venezuelana e membro da guarda de honra presidencial, era considerado uma peça chave para a execução do plano.
Em um encontro secreto, realizado em um hangar de aeroporto, Lopez apresentou uma proposta tentadora ao piloto. A oferta incluía uma recompensa milionária, a concessão de cidadania americana para ele e sua família, e a promessa de ser reconhecido como um “herói nacional”. A única exigência era que Villegas desviasse a rota do avião presidencial para um destino sob controle americano, como Porto Rico, Guantánamo ou a própria República Dominicana.
Inicialmente, Villegas demonstrou interesse na proposta, chegando a trocar mensagens com o agente americano. Em uma das mensagens, Lopez reiterou a oferta de recompensa, agora ampliada para 50 milhões de dólares pelo Departamento de Justiça dos EUA, enfatizando que “ainda há tempo para ser o herói da Venezuela e estar do lado certo da história”. Contudo, em um revés inesperado, o piloto venezuelano interrompeu o contato e bloqueou o agente, frustrando os planos de captura de Maduro.
Fonte: http://vistapatria.com.br