Um magistrado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Guilherme Rodrigues de Andrade, causou controvérsia ao publicar em suas redes sociais um vídeo que sugere uma ligação entre o presidente Lula e a facção criminosa Comando Vermelho (CV). As postagens vieram à tona logo após uma grande operação policial nos Complexos do Alemão e da Penha, que resultou em um elevado número de mortes.
As manifestações do juiz incluíram críticas à Defensoria Pública da União (DPU), que havia emitido uma nota expressando preocupação com o número de óbitos na operação. Em um dos seus stories, Andrade ironizou a nota da DPU, comentando: “A Defensoria sendo Defensoria”. A atitude do magistrado gerou debates acalorados sobre a imparcialidade do judiciário.
Em outra postagem, o juiz compartilhou um vídeo de Lula, feito durante uma viagem à Malásia, onde o presidente afirma que “os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”. Em seguida, Andrade exibiu uma gravação com a legenda: “Narcoterroristas do CV bombardeiam polícia com drone no RJ”, intensificando a associação controversa.
A repercussão das postagens foi imediata, ganhando destaque em veículos como o portal Migalhas. Diante da crescente polêmica, o magistrado optou por tornar sua conta no Instagram privada. O caso levanta questões sobre a conduta de membros do judiciário nas redes sociais e o impacto de suas opiniões em temas sensíveis.
Fonte: http://vistapatria.com.br
