O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou sua posição contrária ao emprego das Forças Armadas no combate direto ao tráfico de drogas em comunidades carentes. Em declarações recentes, Lula enfatizou que, sob sua gestão, o Exército não será mobilizado para atuar em favelas com o objetivo de reprimir o crime organizado.
O posicionamento do presidente representa uma crítica direta à utilização da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para esse tipo de operação. Lula argumenta que a presença militar ostensiva em áreas urbanas não é a solução mais eficaz para lidar com a complexidade do problema do tráfico.
“Enquanto eu for presidente, as Forças Armadas não entrarão em favelas para combater o tráfic0”, declarou Lula, sinalizando uma mudança de estratégia em relação a governos anteriores. A prioridade, segundo ele, deve ser o investimento em políticas sociais e de segurança pública que abordem as causas do crime.
Essa decisão levanta debates sobre as alternativas para enfrentar o tráfico de drogas e garantir a segurança da população em áreas vulneráveis. O governo federal deverá apresentar em breve um plano detalhado com novas abordagens para lidar com a questão da segurança pública.
