Uma investigação em curso revela que o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, é suspeito de receber R$250 mil mensais em propina. A acusação levanta sérias questões sobre a integridade da gestão previdenciária e a lisura dos processos internos do instituto.
Segundo a apuração, Stefanutto teria facilitado o processamento de cadastros de filiação encaminhados pela Conafer, a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil. Essa ação, conforme a investigação, ocorreu “sem observância dos critérios legais” estabelecidos, indicando um possível favorecimento ilícito.
Ainda não foram divulgados detalhes sobre como a propina era paga ou por quem. As autoridades seguem investigando o caso para identificar todos os envolvidos e a extensão dos prejuízos causados ao INSS e aos beneficiários da Previdência Social.
O caso levanta debates sobre a necessidade de maior rigor nos controles internos do INSS. A expectativa é que a investigação avance rapidamente para que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados e medidas preventivas sejam implementadas para evitar novas ocorrências.