O governo dos Estados Unidos elevou o tom na região latino-americana ao divulgar imagens do porta-aviões USS Gerald Ford e seu grupo de ataque em operações próximas à Venezuela. A mobilização, que inclui destróieres e diversas aeronaves, tem gerado preocupação e análises sobre a estratégia militar de Washington na área.
A divulgação das fotos, feita na última terça-feira, coincide com o início da “Operação Lança do Sul”, uma iniciativa voltada ao combate ao narcotráfico, conforme anunciado pelo Secretário de Guerra, Pete Hegseth. O presidente Trump alega que a operação visa cartéis latino-americanos, acusando o regime de Nicolás Maduro de colaboração com essas organizações criminosas.
As imagens revelam o USS Gerald Ford em navegação com destróieres, jatos de ataque e até mesmo um bombardeiro B-52 Stratofortress. A rapidez na liberação das fotos, geralmente sujeitas a revisões mais demoradas, sugere uma intenção de demonstrar firmeza e enviar um recado estratégico, surpreendendo especialistas em defesa.
A localização exata do porta-aviões permanece confidencial, mas o Comando Sul confirmou que o grupo opera dentro de sua área de responsabilidade, que abrange o Caribe. Paralelamente, plataformas de monitoramento detectaram aeronaves C-2A Greyhound do Gerald Ford pousando em Porto Rico, indicando a proximidade da frota.
Essa demonstração de força no Caribe, que já conta com navios de guerra, caças F-35, helicópteros de operações especiais e bombardeiros, aumenta a pressão sobre Caracas. Nicolás Maduro, por sua vez, acusa Washington de buscar sua deposição e de fabricar pretextos para escalar o conflito. A situação na região continua a gerar apreensão e incerteza.
Fonte: http://vistapatria.com.br
