Juro real do Brasil se mantém como o segundo maior do mundo em 2024

Taxa de 9,44% é resultado da decisão do Copom de manter a Selic

Brasil mantém juro real de 9,44%, segundo maior do mundo, refletindo a decisão do Copom.

Juro real do Brasil permanece elevado em 2024

O juro real do Brasil, atualmente em 9,44%, mantém o país na segunda posição global, conforme a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 15%. Essa taxa, embora tenha registrado uma leve queda em relação ao valor anterior de 9,74%, ainda reflete um cenário desafiador para a economia brasileira.

O impacto da Selic e do Copom

A decisão do Copom de não alterar a taxa básica de juros foi esperada, com uma projeção de 90% de chances de manutenção, segundo o economista-chefe Jason Vieira, que participa do ranking elaborado em parceria pela MoneYou e Lev Intelligence. Se o Copom tivesse decidido cortar a taxa em 0,25 pontos percentuais, o juro real do Brasil cairia para 9,17%. Por outro lado, um aumento na mesma magnitude elevaria o juro real para 9,75%.

Comparativo com outros países

No ranking global, o Brasil é precedido apenas pela Turquia, que possui um juro real de 10,33%. A Rússia segue em terceiro lugar com 7,89%, enquanto a Argentina e o México ocupam o quarto e quinto lugares, com 7,14% e 4,21%, respectivamente. Em termos nominais, o Brasil mantém a quarta maior taxa de juro do mundo, com 15%, superado apenas pela Turquia (39,5%), Argentina (29%) e Rússia (16,5%).

Cenário inflacionário e fiscal

O cenário econômico no Brasil continua sendo influenciado por incertezas inflacionárias locais, que são agravadas pela situação fiscal do país. Apesar de um aparente alívio em diversos itens de inflação e a queda global do dólar, a tensão fiscal ainda prevalece, impactando a política monetária e as expectativas econômicas. O relatório do economista Vieira destaca que o menor ímpeto da atividade econômica pode ser um efeito direto da atual política monetária.

Conclusão

O juro real do Brasil, com sua taxa expressiva de 9,44%, reflete não apenas as decisões do Copom, mas também um contexto econômico complexo que envolve fatores internos e externos. A permanência nessa posição no ranking mundial ressalta a necessidade de atenção contínua às políticas monetárias e fiscais que moldam a economia do país.

Fonte: www.infomoney.com.br

Fonte: Fonte: MoneYou e Lev Intelligence

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