Entenda como a maioria das empresas brasileiras ainda enfrenta dificuldades no primeiro estágio.
A automação de processos é essencial, mas a maioria das empresas brasileiras ainda se encontra no primeiro estágio de maturidade.
O cenário atual da automação de processos
A automação de processos é uma necessidade premente para as empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Com a adoção crescente de tecnologias, muitas organizações brasileiras já investiram na automação. Contudo, uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas revela que 78% das empresas utilizam ferramentas automatizadas, mas 26% carecem de conhecimento adequado para operar essas tecnologias de maneira eficaz.
O que são os níveis de maturidade em automação?
As empresas normalmente percorrem cinco níveis de maturidade em automação de processos, e a realidade é que muitas ainda estão no primeiro estágio. Esse nível é caracterizado pela dependência total de processos manuais, como o uso de formulários em papel e a comunicação via e-mail. A ineficiência é evidente, com retrabalho e alta margem de erro.
Avançando na maturidade: do manual ao digital
Ao avançar para o segundo nível, as empresas começam a digitalizar seus processos. Nesta fase, o fluxo de trabalho torna-se mais ágil, embora ainda não haja integração com outros sistemas. Por exemplo, um colaborador pode preencher um formulário online que é posteriormente validado por um gestor, mas a automação ainda é limitada.
Integração e automação robótica
No terceiro nível, as empresas começam a integrar seus sistemas, permitindo que os dados fluam automaticamente entre eles. Este estágio é marcado pela introdução de Robotic Process Automation (RPA), onde robôs de software realizam tarefas repetitivas, reduzindo a carga de trabalho humano. O fluxo de reembolso, por exemplo, é automatizado, eliminando a necessidade de digitação manual e aumentando a eficiência.
A inteligência artificial como diferencial
O quarto nível de maturidade é onde a inteligência artificial começa a atuar, aprimorando processos e permitindo decisões baseadas em dados. Os sistemas passam a interpretar informações e a prever comportamentos, o que transforma a automação de um mero processo operacional para uma estratégia autônoma.
O que impede a evolução?
Infelizmente, muitas empresas ainda operam com estruturas legadas, onde o uso de planilhas e a dependência de aprovações manuais são a norma. Mudar esse cenário exige mais do que apenas a aquisição de novas tecnologias; é necessário repensar a cultura organizacional e os processos internos.
A transição para níveis superiores de maturidade em automação requer uma visão estratégica, liderança comprometida e parcerias tecnológicas que possam facilitar essa transformação. Somente assim as empresas poderão colher os benefícios da automação inteligente, que promete não apenas otimizar processos, mas também revolucionar a forma como os negócios são conduzidos.