Acompanhamento do cometa pela ONU e cientistas globais.
O cometa 3I/ATLAS, em sua aproximação da Terra, é monitorado pela ONU e cientistas de diversas partes do mundo.
Enquanto se aproxima da Terra, o cometa 3I/ATLAS tem atraído a atenção de astrônomos e agências espaciais de todo o mundo. Previsto para passar a uma distância de cerca de 270 milhões de quilômetros no dia 19 de dezembro de 2025, o objeto interestelar é monitorado pela Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN), ligada à ONU.
O papel da ONU no monitoramento do cometa
A IAWN, composta por mais de 80 observatórios e cientistas cidadãos, tem como objetivo fortalecer a astrometria, uma técnica crucial para medir com precisão a posição de corpos celestes. James Bauer, o investigador principal da rede, destaca que esta é uma oportunidade única para coletar dados sobre um cometa de origem interestelar, proporcionando uma base para futuras pesquisas.
Desafios e descobertas na observação
A observação do 3I/ATLAS não está isenta de desafios. A variação de brilho e a mudança na coma do cometa, conforme ele se aquece ao se aproximar do Sol, tornam a determinação de sua posição mais complexa. No entanto, os cientistas têm encontrado o cometa relativamente cooperativo. De acordo com Bauer, ele apresenta comportamentos clássicos, liberando água e dióxido de carbono como outros cometas conhecidos.
Reunião da comunidade científica
O interesse pelo cometa é evidente, com a reunião de lançamento da campanha de monitoramento atraindo um número recorde de 171 participantes, refletindo a colaboração entre observatórios e cientistas cidadãos. Durante a campanha, foram discutidas práticas de observação e o uso de ferramentas para relatar dados de maneira eficiente.
O futuro da pesquisa sobre cometas
Os dados coletados durante a campanha serão analisados e publicados em um periódico científico no próximo ano. A pesquisa sobre o cometa 3I/ATLAS não apenas avança o conhecimento sobre objetos interestelares, mas também pode informar futuras missões de espaçonaves a cometas semelhantes. Essa colaboração global é essencial para aprimorar a vigilância de outros objetos que possam se aproximar da Terra no futuro.

