Ministério Público investiga supostas irregularidades em camarote.
Ministério Público de São Paulo investiga venda ilegal de ingressos em camarote do Morumbi, envolvendo conselheiros do clube.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) está investigando um esquema de venda clandestina de ingressos que ocorreu em um camarote do Morumbi durante o show da cantora Shakira, realizado em fevereiro deste ano. O caso levanta sérias preocupações sobre a ética e a transparência dentro do São Paulo Futebol Clube, onde conselheiros estão entre os principais envolvidos.
O contexto da investigação
Entre os indivíduos citados no suposto esquema estão Douglas Schwartzmann, ex-diretor-adjunto das categorias de base, e Mara Casares, ex-esposa do presidente Júlio Casares, além do atual CEO do clube, Márcio Carlomagno. A revelação do inquérito foi feita pelo UOL, que destacou a gravidade das acusações, que incluem a tentativa de obstruir a justiça. Em uma gravação, Schwartzmann e Mara Casares tentam convencer Rita de Cassia Adriana Prado, que intermediava a venda ilegal, a não expor os envolvidos em um processo judicial relacionado a uma revendedora de ingressos.
O camarote em questão é um espaço privilegiado, utilizado pela presidência do clube e localizado ao lado da sala do presidente, o que intensifica as preocupações sobre a complicidade de altos executivos na prática. Após a divulgação do caso, Schwartzmann e Mara Casares pediram licença de seus cargos, uma ação que pode ser vista como uma tentativa de se distanciar do escândalo.
Detalhes do envolvimento
O CEO Márcio Carlomagno, que foi indicado para o cargo por Júlio Casares, também foi mencionado na gravação e nega qualquer envolvimento com o esquema. A situação se torna ainda mais complicada, pois existe um clamor entre os conselheiros do clube para a destituição de Casares do cargo, o que revela uma divisão interna significativa. Além disso, o São Paulo já enfrenta outras denúncias em esferas criminal e civil, que envolvem alegações de gestão temerária e favorecimento ilegal em negociações.
Um dos conselheiros, Douglas Schwartzmann, recentemente se viu no centro de outra polêmica, relacionada à contratação do médico Eduardo Rauen para o Centro de Treinamento da Barra Funda. O médico acabou sendo desligado após um escândalo envolvendo a prescrição do medicamento Mounjaro, evidenciando a crise no Departamento Médico do clube e acentuando a divisão de opinião entre os profissionais de saúde que atuam na equipe.
O que vem a seguir
Com a abertura do inquérito, o Ministério Público pretende investigar mais a fundo o esquema de venda clandestina de ingressos, o que pode levar a consequências jurídicas sérias para os envolvidos. Além disso, o clube está em um momento crítico, com a necessidade de restaurar sua imagem e resolver as questões internas que afetam sua administração.
O desenrolar dessa situação poderá ter um impacto significativo não apenas na gestão do São Paulo, mas também na relação do clube com seus torcedores e a confiança do público em sua administração. A continuidade das investigações e as decisões que serão tomadas pelos órgãos competentes serão fundamentais para o futuro do clube e a credibilidade de sua diretoria.
Fonte: esporte.ig.com.br
Fonte: São Paulo FCSão Paulo confirma jogo contra o Internacional no Morumbis


