Orçamento de 2026: Congresso aprova R$ 6,5 trilhões em despesas

Câmara dos Deputados

Aprovado com foco em áreas essenciais do agronegócio e investimentos sociais.

O Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2026, prevendo R$ 6,5 trilhões em despesas, focando em setores essenciais.

O novo Orçamento de 2026

O Congresso Nacional aprovou, em 19 de dezembro de 2025, o Orçamento de 2026, que prevê um total de R$ 6,5 trilhões em despesas. Essa aprovação ocorre em um cenário de desafios fiscais, mas com uma clara ênfase nas áreas que sustentam a economia e o bem-estar social do país.

Prioridades do Orçamento

Dentre os R$ 6,5 trilhões, R$ 1,8 trilhão será destinado ao refinanciamento da dívida pública. O restante, que soma R$ 4,7 trilhões, será dividido entre o orçamento fiscal, seguridade social e investimentos. Uma das inovações mais significativas foi a retirada das despesas com precatórios do teto de gastos, o que liberou R$ 13,8 bilhões em recursos para outras áreas. A meta fiscal estabelecida é de um superávit primário de R$ 34,3 bilhões, com a flexibilidade de considerar a meta cumprida mesmo que o resultado seja zero.

Impactos nas Políticas Públicas

Durante a discussão do Orçamento, foi alocada uma quantia de cerca de R$ 5 bilhões para o Fundo Eleitoral, mantendo os altos investimentos nas campanhas políticas. O limite global de gastos dos ministérios e outros Poderes foi fixado em R$ 2,4 trilhões, incluindo R$ 197,9 bilhões para investimentos, com aumento significativo em áreas como saúde, que receberá R$ 254,9 bilhões, superando o mínimo constitucional.

O Agronegócio em Destaque

O setor agrícola teve um tratamento especial, com a manutenção de políticas essenciais como o seguro rural e a garantia-safra, fundamentais para a mitigação de riscos climáticos. O senador Efraim Filho, presidente da Comissão Mista de Orçamento, destacou que essas políticas são vitais para garantir a previsibilidade e a segurança dos produtores rurais. Além disso, a proposta de aumento da tributação das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) foi derrubada, preservando o fluxo de crédito rural em um momento de alta nos custos de produção.

Expectativas Futuras

Com a aprovação do Orçamento, a expectativa é que o texto seja sancionado sem grandes alterações, permitindo a execução orçamentária a partir do início de 2026. Isso é crucial para evitar atrasos nos repasses e investimentos em políticas públicas. A continuidade de mecanismos como seguro rural e garantia-safra demonstra que, apesar do cenário fiscal restrito, o agronegócio é visto como um pilar estratégico da economia brasileira, essencial para o desenvolvimento e a balança comercial do país.

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