A declaração gerou indignação e apoio à jornalista Renata Mendonça.
A ofensa do presidente do Flamengo à repórter Renata Mendonça gerou revolta e apoio à jornalista nas redes sociais.
O impacto de uma declaração infeliz
A ofensa do presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, à jornalista Renata Mendonça, durante a apresentação dos resultados financeiros do clube, gerou uma onda de revolta tanto na imprensa quanto nas redes sociais. Renata, que é uma defensora do futebol feminino, recebeu apoio massivo após ser alvo de ataques pessoais por parte do dirigente.
Contexto da polêmica
Durante a apresentação, que ocorreu em 23 de dezembro de 2025, Bap desferiu críticas à jornalista, referindo-se a ela de maneira pejorativa e desrespeitosa. O contexto da ofensa remonta a uma matéria anterior de Renata, que destacou as discrepâncias no investimento do Flamengo entre o futebol masculino e feminino, revelando a precariedade das condições das atletas e do centro de treinamento do time feminino. Essa crítica, que deveria ser um ponto de discussão construtiva, foi respondida com hostilidade por parte do presidente do clube.
A repercussão nas redes sociais
Após a declaração de Bap, jornalistas e usuários das redes sociais rapidamente se uniram em defesa de Renata, repudiando a atitude do presidente do Flamengo. O Grupo Globo, ao qual Renata pertence, emitiu uma nota de repúdio, reafirmando seu compromisso com o respeito às mulheres e sua posição contra ataques que deslegitimem a crítica profissional.
Além disso, figuras respeitáveis do jornalismo, como Paulo Vinicius Coelho, se manifestaram, enfatizando que todos os profissionais merecem ser tratados com dignidade, independentemente de suas opiniões. Para Coelho, o uso de apelidos e ofensas pessoais, como as proferidas por Bap, não têm espaço no debate público e prejudicam a imagem do clube.
Reflexão sobre o futebol e o respeito
O ocorrido não apenas ofuscou a apresentação recorde de faturamento do Flamengo, que alcançou R$ 2,1 bilhões, mas também levantou questões mais amplas sobre a misoginia no esporte e a necessidade de respeito às profissionais que atuam no jornalismo esportivo. A questão vai além do incidente isolado, refletindo um problema sistêmico de desrespeito que ainda persiste na sociedade.
As vozes que se levantaram em apoio a Renata Mendonça mostram que há um movimento crescente contra a intolerância e a falta de respeito, que deve ser mantido e incentivado para que o ambiente esportivo se torne mais acolhedor e justo para todos. O futebol, enquanto paixão nacional, deve ser um espaço de inclusão e respeito, e não de ofensas e hostilidade.
Fonte: esporte.ig.com.br

