Ciclone provoca apagão e afeta vendas na Grande São Paulo
Comércio na Grande São Paulo perdeu R$ 51,7 milhões com apagão causado por ciclone.
Grande São Paulo sofre com apagão e prejuízos significativos
A falta de energia elétrica na Grande São Paulo resultou em uma perda impressionante de R$ 51,7 milhões no setor do comércio. Esta estimativa, divulgada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo, refere-se ao dia 10 de outubro, quando fortes ventos provocados por um ciclone atingiram a região. Mais de dois milhões de clientes da Enel, concessionária que opera na área, ficaram sem energia durante o evento.
Os ventos chegaram a ultrapassar 98 km/h, causando não apenas interrupções no fornecimento, mas também danos físicos, como a queda de árvores e estruturas. O economista Ulisses Ruiz de Gamboa destacou que os efeitos do ciclone foram desiguais, com algumas áreas ainda enfrentando dificuldades para ter o fornecimento restabelecido completamente.
Dificuldades na avaliação dos prejuízos
Os prejuízos financeiros são desafiadores de quantificar, uma vez que a recuperação do serviço de energia elétrica ainda está em andamento em várias localidades. “O impacto se dá, principalmente, pela redução das compras imediatas e das aquisições por impulso dos consumidores”, explicou Gamboa. Isso sugere que a falta de energia não apenas interrompeu as operações comerciais, mas também afetou a disposição dos consumidores em realizar compras.
Condições climáticas após o ciclone
Na manhã de 11 de outubro, a Grande São Paulo experimentou ventos moderados, com velocidades entre 20 e 30 km/h, muito abaixo dos níveis extremos do dia anterior. No entanto, uma rajada de 64,8 km/h foi registrada no aeroporto de Congonhas, evidenciando que os efeitos do ciclone ainda eram sentidos na região. Este fenômeno climático ilustra a vulnerabilidade da infraestrutura local a eventos extremos, ressaltando a importância de medidas preventivas e de resposta rápida em situações semelhantes.
Considerações finais
A situação atual ressalta a necessidade de um planejamento mais robusto para a infraestrutura de energia elétrica em áreas propensas a eventos climáticos severos. Com os consumidores e comerciantes enfrentando as consequências diretas da falta de energia, a recuperação econômica pode ser um processo longo e complicado, exigindo esforços conjuntos entre autoridades e concessionárias para minimizar futuros impactos.
