O fim da tarifa de 50% abre novas oportunidades para o setor.
O setor de hortifrutis no Brasil projeta uma recuperação nas exportações para os EUA após o fim da tarifa de 50%.
Oportunidades na retomada das exportações
O setor de hortifrutis brasileiro está otimista com a recuperação das exportações para os Estados Unidos, agora que a tarifa de 50% foi eliminada. Essa mudança abre novas possibilidades para os produtores, que veem um caminho para restabelecer relações comerciais e aumentar a competitividade. Historicamente, as exportações de frutas brasileiras cresceram 49% na última década, e a expectativa é que essa trajetória continue.
O impacto da tarifa de 50%
Durante o período em que a tarifa esteve em vigor, muitos embarques foram desviados para mercados na Europa, Oriente Médio e Ásia, resultando em perdas significativas para os exportadores. A retirada da sobretaxa agora permite que o Brasil retome seu lugar como fornecedor chave de frutas tropicais, como mangas e melancias, para o mercado americano.
Expectativas para o futuro
Analistas acreditam que a normalização das exportações deve ocorrer gradualmente. A reabertura do mercado exige ajustes logísticos e renegociação de contratos, que foram afetados durante o tarifaço. Mesmo assim, o cenário atual é favorável, pois o Brasil pode competir em condições mais equitativas com outros países latino-americanos.
Investimentos e desafios
Com a reabertura do mercado, espera-se que novos investimentos em infraestrutura e modernização de processos sejam impulsionados. Entidades do setor estão otimistas quanto à possibilidade de aumentar a produção e melhorar a qualidade dos produtos oferecidos. Contudo, a concorrência com países como México e Peru ainda representa um desafio significativo, além de questões logísticas e variáveis climáticas que podem impactar o fluxo comercial.
O fim do tarifaço é visto como uma oportunidade crucial para o Brasil se reafirmar como um fornecedor estratégico no maior mercado consumidor do mundo, com perspectivas de crescimento robusto até 2026.
