Servidora da UFFS no Paraná publica mensagem celebrando morte de Charlie Kirk; “Um fascista a menos no mundo”

Uma servidora técnico-administrativa da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus de Laranjeiras do Sul (região centro-oeste do Paraná), publicou em seu perfil pessoal no Facebook, no dia 11 de setembro, uma mensagem que exaltava o assassinato do ativista norte-americano Charlie Kirk. De acordo com a página oficial da UFFS, a servidora — identificada nas postagens como L.M. e com formação em pedagogia — escreveu: “Um fascista a menos no mundo. Como ele disse: armas protegem as pessoas. Nos protegeu”.

A servidora também atua em uma ONG de proteção animal no município e costuma produzir conteúdo sobre cuidados com animais nas redes sociais. A postagem provocou reação imediata de usuários e militantes de direita, que usaram as redes para criticar o posicionamento e compartilharam prints do conteúdo. Um perfil local de liderança política classificou a atitude como “inaceitável”, ressaltando que a servidora comemorou a morte de um ser humano por discordar de suas ideias políticas.

Segundo relatos que circulam nas redes, os prints da publicação foram encaminhados a autoridades locais e a representantes políticos, com pedidos de apuração civil, criminal e administrativa junto à UFFS. Fontes informam que, por se tratar de servidora concursada, o processo administrativo dependerá da apuração interna da universidade e do entendimento sobre eventual prática de crime ou infração disciplinar.

Brasileiros que comemoraram a morte de Charlie Kirk — quem foram e quais repercussões já ocorreram

Nos dias seguintes ao assassinato de Charlie Kirk, veículos de imprensa e perfis nas redes sociais no Brasil identificaram vários perfis públicos que celebraram ou ironizaram a morte. Entre os casos mais divulgados e as repercussões reportadas estão:

Médico brasileiro cujo visto foi revogado — O vice-secretário de Estado dos EUA informou que mandou retirar o visto de um médico brasileiro que comemorou publicamente o assassinato de Kirk. A ação foi justificada pela Administração americana como medida para não prestigiar quem “glorifica violência”.

Eduardo Bueno (Peninha) — O historiador e escritor Eduardo Bueno, conhecido como “Peninha”, publicou vídeo em que zomba da morte de Kirk e fez comentário sobre as filhas do ativista. Em razão da repercussão, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) cancelou uma apresentação/peça que estava contratada, segundo reportagem de veículos que cobriram o caso.

Influenciadores e militantes

Diversos influenciadores e militantes foram citados em reportagens e em levantamentos de portais como parte de um grupo que comemorou ou ironizou o assassinato; entre os nomes que apareceram em reportagens estão figuras como Jones Manoel, que fez publicações ironizando a morte, segundo cobertura da imprensa. Essas reações também geraram críticas e pedidos de apuração.

Demissões e apurações

Empresas e instituições, tanto nos EUA quanto no Brasil, anunciaram demissões ou afastamentos relacionados a funcionários que comemoraram o crime. Reportagens destacaram ao menos um caso de demissão e investigações em curso no Brasil, além de movimentações do governo dos EUA cobrando responsabilização para estrangeiros que publicamente celebrem o assassinato.

Consequências por tais posicionamentos

Importante ressaltar que a investigação interna e as consequências administrativas ou judiciais variam caso a caso: enquanto alguns contratos e eventos foram cancelados publicamente (ex.: evento cancelado pela PUCRS), outras situações ainda dependem de procedimentos formais (apuração em conselhos profissionais, processos administrativos nas instituições de vínculo, notificações e eventual revogação de vistos por parte do governo dos EUA).

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