A socióloga e professora Jacqueline Muniz, conhecida por suas declarações polêmicas sobre segurança pública, foi admitida no Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos do governo federal. A medida visa garantir a segurança da especialista, diante de possíveis ameaças decorrentes de suas manifestações públicas.
A decisão de incluir Muniz no programa levanta questionamentos sobre os critérios de elegibilidade, considerando o teor controverso de algumas de suas declarações. Em ocasiões anteriores, a professora defendeu publicamente o uso de violência contra traficantes, chegando a sugerir o uso de “pedradas”, gerando ampla repercussão e debates acalorados.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, responsável pelo programa, não comentou especificamente sobre o caso de Jacqueline Muniz. No entanto, reiterou que o programa se destina a proteger indivíduos que, em razão de sua atuação na defesa dos direitos humanos, encontram-se em situação de risco e vulnerabilidade.
A inclusão da especialista no programa de proteção reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade de figuras públicas em suas manifestações. Resta acompanhar como a situação se desenvolverá e quais serão os impactos dessa decisão no cenário da segurança pública e dos direitos humanos no Brasil.