Após duas décadas de operação, a maior livraria cristã da China fechou suas portas, levantando preocupações sobre a crescente repressão religiosa no país. A notícia, que se espalhou rapidamente entre a comunidade cristã local e internacional, marca o fim de um capítulo importante para o acesso à literatura religiosa na China.
Fontes próximas à livraria, que preferiram não se identificar por medo de represálias, apontam para a pressão governamental como a principal causa do encerramento. “O ambiente tem se tornado cada vez mais hostil para organizações religiosas,” afirmou uma das fontes. “Este fechamento é um sintoma claro dessa crescente intolerância.”
A livraria, que operava há 21 anos, era um ponto de encontro crucial para cristãos, oferecendo uma vasta gama de livros, Bíblias e materiais de estudo. Sua ausência deixa um vazio significativo na comunidade e levanta questões sobre o futuro da liberdade religiosa na China.
O governo chinês ainda não se pronunciou oficialmente sobre o fechamento da livraria. No entanto, observadores internacionais notam um aumento nas restrições impostas a grupos religiosos nos últimos anos, incluindo a demolição de igrejas e a censura de conteúdo religioso online.
O fechamento da livraria cristã serve como um lembrete da situação complexa e desafiadora enfrentada pelas comunidades religiosas na China. A situação continua sendo monitorada de perto por defensores da liberdade religiosa em todo o mundo.
