A megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, continua gerando debates acalorados. Desta vez, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), criticou a ação, classificando-a como “demagogia com sangue” e acusando o governo fluminense de tratar os moradores das comunidades “como se todos fossem bandidos”. As declarações foram proferidas durante um evento em São Paulo e interpretadas como um ataque direto ao governador Cláudio Castro.
Em resposta contundente, Cláudio Castro (PL) não poupou palavras para rebater as críticas de Boulos. Durante a 56ª Convenção da Conib (Confederação Israelita do Brasil), também realizada em São Paulo, o governador foi questionado sobre o comentário do ministro e respondeu: “Quem? Esse é um paspalhão. Vambora, próximo!”, minimizando a fala do ministro.
Castro defendeu veementemente a Operação Contenção, afirmando que ela representa o “início de um movimento” em resposta à crescente insatisfação popular com a criminalidade. “O que aconteceu no Rio não foi uma operação, foi o início de um movimento”, declarou o governador, ressaltando o apoio da população ao endurecimento contra o tráfico de drogas.
É importante ressaltar que a Operação Contenção, embora tenha recebido apoio de parte da população, também foi alvo de críticas devido ao alto número de mortes. O debate sobre a eficácia e os impactos sociais das operações policiais em comunidades carentes permanece central na discussão sobre segurança pública no Rio de Janeiro.
Fonte: http://vistapatria.com.br