O ex-atacante João Alves de Assis Silva, mais conhecido como Jô, enfrentou um revés nesta terça-feira (18) ao ser detido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A prisão ocorreu em um quiosque na Barra da Tijuca, onde o ex-jogador aproveitava um churrasco, surpreendendo a todos que estavam presentes. Este é o mais recente capítulo de uma longa disputa judicial envolvendo o pagamento de pensão alimentícia.
A prisão de Jô é motivada por um processo judicial de 2024, referente a uma dívida de pensão alimentícia que já ultrapassa a marca de R$ 220 mil. Segundo a ordem judicial, a mãe de um dos filhos do ex-jogador comprovou que ele não realiza os pagamentos há mais de dez meses, descumprindo as determinações da Justiça. Este não é o primeiro embate judicial enfrentado pelo ex-atleta devido a questões financeiras familiares.
Em maio de 2024, Jô já havia sido detido por dívida de pensão alimentícia, na época em que atuava pelo Amazonas. A prisão ocorreu momentos antes de uma partida crucial contra a Ponte Preta, válida pela Série B do Campeonato Brasileiro. “Essa reincidência demonstra um padrão de comportamento que tem gerado grande repercussão na mídia e entre os fãs do jogador”, comentou um especialista em direito de família.
Após a prisão, Jô foi encaminhado à 16ª DP (Barra da Tijuca) para os procedimentos legais cabíveis. A situação levanta questões sobre a responsabilidade dos atletas de alto nível em relação às suas obrigações familiares e financeiras. O caso segue em andamento e aguarda novas decisões judiciais.
Apesar dos problemas legais, Jô teve uma carreira de destaque, integrando a Seleção Brasileira em 2007 e atuando em grandes clubes como Corinthians, Manchester City e Atlético-MG. Sua trajetória no futebol nacional e internacional é marcada por conquistas e reconhecimento, contrastando com os recentes episódios de ordem judicial.
Fonte: http://vistapatria.com.br
