O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, manifestou seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro após a decretação de sua prisão preventiva. A declaração, divulgada nas redes sociais, gerou repercussão imediata, atraindo milhares de interações e reacendendo o debate sobre a legalidade da medida. A manifestação do governador paranaense ocorre em um momento de crescente tensão política no país.
Em suas postagens no X (antigo Twitter) e Instagram, Ratinho Junior lamentou a decisão judicial, argumentando que Bolsonaro já se encontrava em regime domiciliar devido a questões de saúde. O governador expressou solidariedade ao ex-presidente e sua família, demonstrando preocupação com o desenrolar dos eventos. A declaração, compartilhada amplamente, evidencia o impacto da prisão de Bolsonaro no cenário político nacional.
A prisão de Jair Bolsonaro ocorreu na manhã deste sábado, em sua residência, e foi motivada por um pedido da Polícia Federal, com concordância da Procuradoria-Geral da República. Entre os motivos alegados pela PF para a prisão preventiva estão o risco de fuga, a possível mobilização de apoiadores, a tentativa de obstrução de medidas cautelares e uma suposta tentativa de rompimento da tornozeleira eletrônica. A decisão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda segundo o STF, uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro levantou suspeitas de articulação para dificultar a fiscalização judicial. Vale ressaltar que a medida cautelar não está diretamente relacionada à condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. De acordo com relatos, a prisão ocorreu sem resistência por parte do ex-presidente, que foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Brasília.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado, porém a prisão preventiva deste sábado não decorre dessa condenação, que ainda está sujeita a recursos. A defesa do ex-presidente já informou que irá recorrer da decisão, buscando garantir que Bolsonaro continue cumprindo suas obrigações em regime domiciliar durante a tramitação do processo. O caso segue em desenvolvimento, com expectativa de novos desdobramentos nos próximos dias.
Fonte: http://massa.com.br