Um jovem de 23 anos foi preso em Curitiba nesta quinta-feira (30), sob a suspeita de se passar por piloto de avião para enganar mulheres em diversos estados do país. A prisão, realizada no bairro Uberaba, foi resultado de uma operação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) que investigava o suspeito por estelionato amoroso e compartilhamento de conteúdo de pornografia infantil em aplicativos de relacionamento.
De acordo com o delegado Rodrigo Rederde, em declarações à Banda B, o indivíduo criava perfis falsos para estabelecer laços com as vítimas antes de aplicar os golpes. “Ele se aproximava de mulheres, tentando aplicar golpes de estelionato amoroso, muitas vezes obtendo vantagens sexuais e financeiras. Ele obteve vantagem de vítimas de vários estados”, explicou o delegado.
As investigações revelaram que o suspeito também oferecia passagens aéreas a preços abaixo do mercado, utilizando isso para fortalecer a sua falsa identidade de piloto. Após ganhar a confiança das vítimas, ele passava a enviar vídeos de pornografia infantil, conforme apontaram as autoridades. “Primeiramente, ele se apresentava como piloto de avião, oferecia passagens aéreas por valores bem abaixo do mercado e depois passava a compartilhar pornografia infantil, quando já tinha proximidade com as vítimas. Eram vídeos bem graves”, detalhou o delegado.
A investigação teve início em maio, após denúncias recebidas pela PCPR. As equipes policiais identificaram contas falsas utilizadas pelo suspeito e rastrearam pagamentos efetuados por algumas vítimas pelas supostas passagens aéreas. Durante o cumprimento do mandado de prisão, em uma ação conjunta com a Polícia Científica do Paraná (PCIPR), foram apreendidos celulares e outros equipamentos eletrônicos na residência do investigado.
O material apreendido foi encaminhado para perícia, com o objetivo de auxiliar na identificação de novas vítimas. O suspeito, que já possuía antecedentes criminais por roubo e estelionato, foi encaminhado ao sistema prisional, onde responderá pelos crimes de estelionato amoroso, falsidade ideológica e compartilhamento de pornografia infantojuvenil.
Fonte: http://ric.com.br